sábado, janeiro 24, 2004
Bem, hoje deveria fazer um post triunfal para dar sentido ao meu retorno, mas o HAL 9000 estava travando, e eu resolvi formatar, depois instalei o Linux, que não uso há mais de um ano, e agora estou morrendo de sono, mas tenho que escrever pelo menos um "olá" para os fãs...
Então vou contar sobre meu último mês.
No último mês arrumei um emprego num call center, onde ganho mal pra caramba e as pessoas não precisam de muita inteligência ou talento para atender os clientes, que ligam do Brasil todo, gritando ou não.
A princípio pensei: poxa, tá... é um emprego... mas você começa a analisar o perfil dos colegas conformados com a vida medíocre e fica deprimido. Ou no mínimo transtornado com aquilo. Analisa que aquilo não é vida normal e que o trabalho não proporciona nenhum desafio, a não ser o de tentar agüentar ficar lá mais de um mês e de não xingar aqueles clientes mal educados que pensam que você é o dono da empresa e irá resolver o problema deles dando um novo foguete espacial como brinde da casa. Não entendo como eles conseguem... eu possuo TPM, sabe?
Atender pessoas é uma coisa delicada. Ainda mais pessoas reclamando, furiosas, porque o objeto de consumo das Casas Bahia não atende suas expectativas ou possui defeito de fabricação, ou porque o atendimento é burocrático em determinados pontos e ninguém merece ser feito de palhaço mesmo...
Aí sou obrigada a mentir em nome da felicidade dos playmobils... e fico chateada por isso.
Todo dia tendo que acordar pra ir lá contar mentirinhas e ver que só você se incomoda com isso é meio estranho. Você percebe que as outras pessoas não se incomodam de se submeter a tudo por algumas migalhas.
Aí fico mais triste ainda, porque além de atender pessoas, também sou uma pessoa, das que não gostam de pagar por mentirinhas.
E eu sou a favor dos supositórios de lexotan para as pessoas perturbadas que gritam no telefone.
E o sono não está me deixando pensar.
Meu maxilar dói de tanto mastigar um trident de morango.
Amanhã passarei a tarde toda torcendo pra ninguém perder tempo ligando pra reclamar porque vou querer estudar no trabalho enquanto o seu lobo não vem.
E tudo o que eu queria era poder passar o dia perto de alguém que gosto muito e abraçar forte e comprar um picolé de limão.
Porém, sinto-me feliz por saber que as pessoas não muito abonadas encefalicamente não configuram as coisas direitinho e poderei ter acesso a coisas que não deveria, para passar o tempo, ler alguma coisa útil e consultar o oráculo Google, que tudo sabe.
Continuo em "guerra" com Lady Neide, a bicicleta ergométrica, e a balança. As banhas querem se jogar pra fora das calças, a pança me irrita profundamente e gostaria muito de não ver as banhas balançando no braço, mas tá foda... eu comi pizza hoje e acho que vou morrer depois disso. Eu volto da cadimía frustrada porque o preço é alto demais para eu pagar e aí como essas coisas desnecessárias, pra poder me arrepender.
Assim terei sempre declarações com cara de cu de grilo e posts melodramáticos a fazer. E salve Ferris. E viva as araucárias do Alabama.
Faz tempo que não como rocambole Pullman.
Você vem sempre por aqui?
Ahm... Errr..
...
Não sei o que dizer.
Mês que vem é meu aniversário, quero botox, creme rugol e lipoaspiração, pra ficar com mais cara de velha. Porque toda velhota hoje em dia tem a cara esticada e ficarei mais velha, portanto tenho que entrar pro time das jogadoras de bingo da terceira idade de rosto sem expressão e laquê. Humpf.
Bem, vou escovar os dentes logo mais. Eu gostei daquele creme dental vermelhinho, sabe? Em gel... gosto bom...
Mas não gosto dos fios dentais que desfiam.
Esses dias sonhei que perdi um dente. Dizem que é mal sinal. Só sei que achei lindo usar Bluetooth. Os aparelhos celulares deveriam vir todos com Bluetooth. Especialmente o meu. Pra transferir imagens bonitas pra usar de papel de parede. Botaria o Elvis Presley, os Beatles... talvez minha bunda. Eu cortei o cabelo esses dias. Gostei do corte, ficou legal. Diz a profecia que ficou bonito... resolvi acreditar.
Eu fiz carne de soja essa semana. Botei muito sal. Ficou horrível. Agora tenho um balde pra comer. Vai ser terrível. Haja água. Falando nisso eu queria fazer treking. Deve ser um treco estimulante. Vou pedalar muito na Lady Neide pra poder fazer isso um dia. E fazer as ginásticas com os pesinhos emborrachados que o fofucho me deu.
E falando no fofucho, melhor eu ir dormir. Já contei que eu adoro chocolate? Isso me salva o dia às vezes... e músicas boas. Passei a semana ouvindo Queen. All we hear is radio ga ga... Zzzzz.
Cabelos azuis 4:01 da manhã
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segunda-feira, maio 05, 2003
Blog de novo visual (embora o anterior tivesse mais sentido... ou não). =o)
Hoje fiquei pensando no quanto as pessoas são interesseiras. Não só elas, os animais em geral são assim (vide gato/cachorro).
Basta um interesse qualquer para que solte um "estive com saudades" ou algo similar. Porém, ao contrário do que muitas pessoas fazem, prefiro não dizer um "eu também" sem sinceridade só pra retribuir. Se não senti saudades, não vou dizer que senti. Ainda mais quando o interesse por trás da frase está bem evidente.
Eu fico p da vida, é claro. Não gosto de atitudes assim.
Cabelos azuis 12:15 da manhã
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terça-feira, abril 29, 2003
"Por alguma razão, nada me parece tão lúbrico e devasso quanto anões besuntados numa orgia. Mas não falo por experiência."
Luis Fernando Veríssimo
Cabelos azuis 7:26 da tarde
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quinta-feira, abril 24, 2003
Para ser um bom cronista do cotidiano, para ser um escritor polêmico como foi o Nelson Rodrigues, não é necessária muita criatividade.
Apenas saber observar o dia a dia, falar sobre si mesmo e ter uma vida no mínimo conturbada, e o principal: saber rir das próprias desgraças.
E tudo será fantasticamente "inédito".
Nada além da vida real...
Cabelos azuis 1:28 da manhã
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terça-feira, abril 08, 2003
A arte de cativar pessoas
Se alguém ainda volta aqui, mesmo eu tendo passado tanto tempo sem escrever algo por aqui, é porque algum motivo ela tem. Alguma coisa interessante deve ter encontrado aqui algum dia, que fez com que voltasse, para ler outros posts.
É a arte de "encantar" pessoas, estratégia de marketing usada para atrair clientela, usada pelas lojas Renner, por exemplo, no atendimento ao consumidor (é eficaz quando bem aplicada).
Quando você faz algo para que atinja diretamente determinado público, conseguindo agradá-lo, acaba adquirindo uma certa admiração. O oposto ocorre de mesmo modo, e a repulsa é a reação do público neste caso.
Alguns blogs conseguem atingir diretamente a mim, com leitora crítica e exigente. Outros, não passam de "mais do mesmo", farinha do mesmo saco.
Para ser "famoso", na internet ou não, basta usar esta técnica. Para ser querido por alguém, basta servir sorrisos em bandejas para que o público se sirva.
E isso está bem difícil atualmente...
As pessoas estão cada dia mais paranóicas, estúpidas e sem graça. São pedaços de pão mofado, que ninguém quer.
Mesmo assim, ainda restam alguns pontinhos de luz. Ainda bem. =o)
Cabelos azuis 1:02 da manhã
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sexta-feira, março 07, 2003
"O jornalismo é um inferno, um poço de mentiras, injustiças e traições, e dele quem entra não consegue mais sair." - Fulgence, em "Ilusões Perdidas" de Honoré de Balzac.
Cabelos azuis 11:40 da tarde
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terça-feira, fevereiro 18, 2003
He's so fine...
Nunca tinha pensado em casar. Muito menos com um homem. E agora eu só penso em ficar milionária pra casar com ele e ser feliz pra sempre.
Fizeram uma lavagem cerebral em mim.
Cabelos azuis 12:21 da manhã
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